Epidemiologia

1218 palavras 5 páginas
Introdução Cerca de 7,1 milhões de crianças morrem a cada ano, em todo o mundo, no primeiro ano de vida. Metade dessas mortes ocorre no período neonatal sendo que, nesse período, 75% dos óbitos se dão na primeira semana e 40% nas primeiras 24 horas de vida. Aproximadamente 98% de todas as mortes neonatais ocorrem em países em desenvolvimento. São várias as causas de morte entre os recém-nascidos (RN), como: infecções, asfixia de parto, anomalias congênitas e complicações relacionadas à prematuridade. No entanto, o baixo peso ao nascer (BPN), ou seja, inferior a 2.500 g, responde por uma parcela significante das mortes neonatais - cerca de 40 a 70% (GIGLIO, et.al 2005). O peso de nascimento é o fator isolado mais importante na determinação da sobrevivência infantil, pois crianças com baixo peso (menos de 2.500 g) apresentam um risco muitas vezes maior de morrer ou adoecer no primeiro ano de vida (McCormick, 1985). Por isso, o baixo peso ao nascer tem sido alvo de vários estudos epidemiológicos com o objetivo de identificar os seus fatores de risco, na tentativa de elaborar intervenções que possam reduzir estes fatores e prevenir a ocorrência do mesmo. (GIGLIO, et.al 2005) Segundo Giglio, et.al, os coeficientes de mortalidade neonatal são amplamente usados como indicadores sensíveis da qualidade de assistência à gestação, parto e ao RN de uma dada população. Por outro lado, a probabilidade de sobrevivência neonatal, estratificada por grupos de peso ao nascer, permite formular prognósticos e orientar condutas obstétricas antenatais diante da necessidade de se interromper uma gestação de alto risco. Segundo Horta et.al, a importância do baixo peso ao nascer para a saúde pública é determinada não apenas pelos riscos subsequentes de mortalidade e morbidade, mas também pela frequência com que o mesmo ocorre. As maiores prevalências de baixo peso ao nascer são observadas nos países em desenvolvimento, como uma consequência das piores condições de vida existentes

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