Epidemiologia

1190 palavras 5 páginas
INDICADORES DE SAÚDE

Os indicadores de saúde surgiram devido a necessidade de uma medida que expressasse o padrão de vida, representam uma medida indireta de saúde coletiva pelo o uso de coeficientes e índices de mortalidade. Usam-se os dados de óbitos em vez do número de casos, devido à dificuldade de se obterem dados de registros de pessoas com doenças específicas.
Os indicadores de saúde, tradicionalmente, têm sido construídos por meio de números. Em geral, números absolutos de casos de doenças ou mortes não são utilizados para avaliar o nível de saúde, pois não leva em conta o tamanho da população. Dessa forma, os indicadores de saúde são construídos por meio de razões, em forma de proporções ou coeficientes. As proporções representam o total de casos ou mortes, indicando a importância desses casos ou mortes no conjunto total. Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população.
Esses indicadores podem ser expressos em termos de frequência absoluta ou como frequência relativa, onde se incluem os coeficientes e índices. Os valores absolutos são os dados mais prontamente disponíveis e, frequentemente, usados na monitoração da ocorrência de doenças infecciosas; especialmente em situações de epidemia, quando as populações envolvidas estão restritas ao tempo e a um determinado local, pode assumir-se que a estrutura populacional é estável e, assim, usar valores absolutos.

Coeficientes (ou taxas ou rates). São as medidas básicas da ocorrência das doenças em uma determinada população e período. Para o cálculo dos coeficientes ou taxas, considera-se que o número de casos está relacionado ao tamanho da população que lhes deu origem. O numerador refere-se ao número de casos detectados que se quer estudar (por exemplo: mortes, doenças, fatores de risco etc.), e o denominador refere-se a toda população capaz de sofrer aquele evento é a chamada população em risco. O denominador, portanto, reflete o número de casos acrescido do

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