Epicuro/kant
KANT
16.4 À paz perpétua e o cosmopolitismo
Para o cosmopolitismo ser um imperativo da razão é necessário que haja uma necessidade de paz permanente, o pensamento kantiano acerca de uma ordem cosmopolítica não ira se encontrar fora de um “circulo” filosófico da historia guiada por uma ideia de razão, a historia discutida em Kant é compreendida como um conjunto de fatores empiricamente acumulados.
Em um dado momento Kant parte de uma ideia em que diz haver uma natureza teleológica humana, e quem ocupa o primeiro lugar nessa definição de natureza é a razão, “A natureza quis que o homem tirasse inteiramente de si tudo que ultrapassa a ordenação mecânica de sua existência animal e que não participasse de nenhuma felicidade ou perfeição senão daquela que ele proporciona a si mesmo, livre do instinto, por meio da própria razão.” Por isso ele fala que a razão deve orientar a historia e que essa orientação é de fundamental importância.