entre os muros da escola

RAZEC FLAVIA AMARAL DE OLIVEIRA

Análise
Filme: “Entre os muros da escola”

MARÍLIA 2013
RAZEC FLAVIA AMARAL DE OLIVEIRA

Análise
Filme: “Entre os muros da escola”

MARÍLIA
2013

No filme “Entre os muros da escola” podemos ver de maneira clara os desencontros, desigualdades e inferioridade entre aluno e professor, ao qual já vivenciamos ou ainda estamos. Talvez o problema enfrentado de início pareça ser algo fútil, mas ao se dar conta do erro cometido por deixar um problema por menor que fosse de lado, pode ser tarde demais, o que é notável no decorrer do filme. O papel do professor Marin é frequentemente ridicularizado pelos seus alunos em sala de aula
De uma maneira inequívoca, quando comparado com outras profissões acadêmicas como advogado ou médico, pelo prisma social o magistério transmite um clima de falta de seriedade (ADORNO, pág. 99). Essa falta de seriedade em relação á formação do professor é histórica, por exemplo, Schopenhauer acreditava que o comportamento inferior que constatava nos educadores há mais de cem anos relacionava se a seus péssimos salários e hoje não deixa de ser diferente. Muitos professores trabalham de manhã, tarde e ás vezes até de noite para ter um salário razoável, o que não se compara nem um terço ao que um médico ou advogado ganha em apenas 4 horas de serviço.
Uma ruptura no próprio plano da burguesia, ao menos na pequena burguesia, entre os que são livres e ganham mais, embora sua renda não seja garantida, e que gozam de certo ar de nobreza e ousadia, e, por outro lado, os funcionários permanentes e com pensão assegurada, invejados por causa de sua segurança, mas desprezados enquanto se assemelham a verdadeiros animais de cargas em escritórios e repartições, com horários fixos e vida regrada pelo relógio de ponto. Por sua vez, os juízes e funcionários administrativos têm algum poder real delegado,