Ensino e Cultura

É desnecessário mencionar que o título acima foi inspirado no título do romance de Mário de Andrade ,"Amar, verbo intransitivo". Sempre me perguntei: - Por que o verbo amar seria intransitivo? Quando criança e mesmo adolescente, devido à minha ignorância em gramática, não conseguia dimensionar a profundidade de tal afirmação. Com o tempo, contudo, pude constatar que realmente amar é um verbo intransitivo pois independe de complemento; eu posso amar sem retribuição, amar sem ser amado, amar sem que o outro saiba que foi amado. Eu posso amar e ponto. A existência do meu amor não precisa, nem pode ser medida no objeto amado. Amar depende do sujeito que ama, não do objeto amado; amar é algo subjetivo, porque está ligado diretamente ao sujeito.

1. Por que o verbo ensinar é transitivo?
O verbo ensinar é transitivo, pois não é uma ação “solta”, independente. Para que o mesmo faça sentido em seu contexto é necessário que tenha um sujeito que ensine alguma coisa à outra pessoa. Ou seja, para que exista o professor (em qualquer situação) é necessário que tenha o aluno ao que se vai ensinar algo.
2. Qual a relação entre educação e cultura?
O indivíduo se adapta a determinada cultura através da educação que recebe. Essa educação pode ser fruto do meio familiar, da escola, do grupo religioso que frequenta, dentre quaisquer outros locais em que se conviva com sujeitos já inseridos na cultura. Podendo dessa forma, todos serem professores (citado na resposta anterior) de todos.
3. A cultura é hereditária? Por que?
A cultura não é hereditária. A cultura é algo que depende do meio em que se vive, portanto, cada local propicia um ambiente cultural distinto. Pensando por exemplo em japoneses que se mudaram para o Brasil e tiveram um filho. Essa criança nascerá em um ambiente com cultura brasileira e não herdará de seus pais a cultura de seu país de origem (dos pais, no caso). Não entrando, é claro, no mérito dos pais terem costumes japoneses e de certa forma passando isso a