Ensino experimental: o saber profissional
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA – CCET
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQI
ENSINO EXPERIMENTAL: o saber profissional
I- INTRODUÇÃO
Tradicionalmente a química é uma matéria difícil de ministrada e conseqüentemente os alunos dizem não entender o conteúdo. Uma solução são as atividades experimentares que encurtam a distância, entre a teoria e assunto a ser estudado, dando uma compreensão aos conceitos de ciência/química
Os professores, porém tem certa resistência em trabalhar com experimentação, a explicação de alguns em não utilizar atividades experimentais seria devido à carência ou deficiência de materiais ou equipamentos disponíveis para a prática e a falta de infra-estrutura.
“Os professores de Química e de Ciências Naturais, de modo geral, mostram-se amiúde pouco satisfeitos com as condições infra-estruturais de suas escolas, principalmente aqueles que atuam em instituições públicas. Com freqüência, justificam o não desenvolvimento das atividades experimentais devido à falta destas condições infra-estruturais.” (Perez e Alberto).
Podemos perceber que a infra-estrutura das instituições de ensino e a falta de materiais e equipamento é uma das causas pelas quais muitos professores não fazem práticas experimentais e quando as fazem não as problematizam, o aluno não sabe o que aquilo vai lhe servi na sua vida (Perez e Marques p. 219 e 220).
É conveniente culpar a ausência de equipamentos para práticas, excluindo assim, a responsabilidade de realizar as atividades experimentais? A falta de laboratórios fica sendo como um obstáculo para realizar experimentos?
Nos currículos de ciências devem conter experimentos, já que estes auxiliam o aprendizado do aluno. Esses currículos devem ter a participação efetiva do professor que deve planejando aulas,