Ensino de línguas
-Vilson Leffa-
O texto tem a pretensão de descrever o percurso caminhado pelos conceitos de método de ensino e língua. Com a evolução desses conceitos foi preciso entender e repensar o papel do professor e a existência do método. Leffa usa da construção cronológica para demostrar o papel do professor e as várias fases do método. No plano passado ele mostra que o professor era uma figura posta em estado elevado e com destaque máximo numa sala de aula e que o método de ensino de línguas durante muito tempo não era utilizado, pois não havia uma preocupação com isso. Depois, por volta do início do Cristianismo o método foi inserido em sala de aula, passaram admitir o método de tradução, ou método indireto, onde o aluno memorizava léxico, traduzia da L2 para a L1, fazia versões textuais da L1 para a L2 e tinha como foco a escrita e a literatura. Porém a falha no sentido de que esse método não permitia ao aluno contado com sua realidade, o que ocasionava um grande distanciamento e obstáculo, fez com que surgisse um novo método, o método direto. Esse método levava em consideração a utilização real e cotidiana da língua, era uma vertente adversa ao método anterior, em vez de memorização de léxico e sintaxe fora de contexto levava-se em conta uma situação possível, ao em vez de uma regra que leva a um exemplo é um exemplo que sugere uma regra. Depois desses dois métodos surgiu um novo método, o de abordagem comunicativa, onde se descobriu que as pessoas não aprendiam línguas para formarem frases corretas do ponto de vista sintático, mas sim, para uma comunicação que visava a realidade ou a transformação da mesma No presente, Leffa admite o fim do método e passa a afirmar que o professor deve criar um método próprio a partir das situações e circunstâncias sociais e culturais e da sua relação com os alunos a fim de proporcionar ao aluno uma maior aplicabilidade dos conhecimentos a serem adquiridos. O professor deve