Ensaio sobre o entendimento humano

Analise filosófica A teoria do conhecimento começou com o filosofo René Descartes que era um grande investigador e indagador da sua época a respeito do conhecimento humano, e é o entendimento do conhecimento que o filme aborda através da historia de Kaspar Hauser. Descartes acredita que há uma separação entre o objeto e o sujeito, formulando a partir daí a teoria do conhecimento. Dessa forma se cria também a ciência baseada na unidade do mundo usando de meios universais como método de entender as coisas ao nosso redor. Tudo que podemos conceber é algo que concebemos para nós. Ele parte do ceticismo, em que não há duvida que exista o conhecimento, mas que não há saída para as grandes questões colocadas pela sociedade. Por exemplo, a existência de Deus para Descartes já é dada pela própria razão, não há idéia da mente separada do corpo. A idéia não é dada pela experiência, já no filme, Kaspar vai aprendendo de acordo com a experiência que adquiri e sua percepção poderia ser mais aguçada já que sua compreensão sobre as ideias não teria sofrido limitações, sendo ele livre dos conceitos. Não há como diz Descartes. Kaspar Hauser, não possuía a consciência de Deus, nunca sentiu algo sobre ele, ou seja, podemos dizer que o filme aborda sobre o empirismo, de que o conhecimento se adquire através das experiências vividas. Sendo essencial termos o conhecimento empírico, adquirido através do contato com o mundo a nossa volta. Outro momento que fica claro a importância das experiências é quando o personagem queima a mão na chama da vela, ele não tinha consciência de que aquilo poderia machucá-lo. Fica claro dessa forma que podemos compreender a influência da linguagem e do histórico cultural na compreensão da realidade.
Portanto, para produzir história, precisamos das experiências, fatos e momentos, ideia defendida por John Locke em sua obra “Ensaio sobre o entendimento