Ensaio Filosófico sobre livre arbitrio
Será o livre arbítrio uma ilusão?
Este ensaio filosófico trata o problema se o livre arbítrio é uma ilusão, ou seja caso todas as nossas acções estejam determinadas mesmo antes de nós nascermos não haverá livre-arbítrio sendo assim uma ilusão, ainda resta a hipótese de compatibilizar as duas teorias através do determinismo moderado (compatibilismo).
Este ensaio também pretende saber qual a posição a defender mais apropriada tendo assim o problema uma importância que pode ser considerada um pouco elevada pois parecendo que não a sociedade é influenciada por este problema no seu dia-a-dia, por exemplo se o livre-arbítrio for uma ilusão não fará sentido algum condenar um homem pelos seus crimes, visto que ele não teve oportunidade de escolha entre cometer ou não o crime.
No ensaio é pressuposto que nem o libertismo nem o determinismo radical não são as posições mais convincentes mas sim o determinismo moderado, não sendo assim o livre arbítrio uma ilusão.
O problema do livre arbítrio consiste em saber se podemos escolher livremente entre vários cursos alternativos da acção ou se estamos determinados a fazer uma escolha devido a acontecimentos anteriores.
O libertismo defende que todas as escolhas morais são geralmente livres, independentemente dos acontecimentos anteriores que possam influenciar as suas decisões. Defende também que as pessoas são moralmente responsáveis pelas suas acções e que o determinismo apenas se aplica aos acontecimentos naturais e que os seres humanos têm livre-arbítrio. O libertismo tem dois principais argumentos, o primeiro é a crença em que de outro modo não temos justificação para considerar as pessoas responsáveis pelas suas acções e o segundo é que temos vontades livres (não causadas) e que sentimos que somos livres. Digamos que, em geral, quando escolhemos mentir sentimos que poderíamos ter escolhido não mentir, que a nossa escolha não nos foi imposta pelo que nos aconteceu no passado. Por outras