ensaio filosofico "poderá uma maquina pensar"

1085 palavras 5 páginas
Escola secundária de Cantanhede
Ensaio filosófico

Poderá uma máquina pensar?

Hoje em dia, uma das grandes questões com que nos interrogamos é a possibilidade da criação de uma máquina que possa pensar tal como o Homem.
Neste ensaio vou tentar exprimir a minha opinião sobre este tema sendo esta que uma máquina nunca poderá pensar como um ser humano, contrapondo-me ao argumento da substituição gradual e ao teste de Turing.
O tema deste ensaio é muito interessante pois a possibilidade da existência, no futuro, de uma máquina pensante é um grande problema para o Homem, pois por um lado a criação desta máquina pode vir a ser muito útil, porque poderá ajudar em vários ramos importantes (tecnologia, medicina…); mas por outro lado o ser humano tem muito medo de vir a ser dominado pelas suas próprias criações (as máquinas).
O tema em estudo apresenta várias teses, mas apenas falarei de duas. Vou começar por falar do argumento da substituição gradual, sendo este um argumento a favor da possibilidade de as máquinas pensarem.
Este argumento fala-nos da possibilidade de uma parte do cérebro humano poder ser substituída por chips de forma a melhorar a vida de alguém que tenha alguma deficiência. Após a substituição, o paciente não nota qualquer diferença, apenas que o seu problema está resolvido. Imagine-se agora que pouco a pouco, todo o cérebro é reconstituído por chips devido a várias lesões. No final de todo o processo, o paciente deixa de ter um cérebro orgânico e passa a ter um cérebro artificial, constituído por chips de sílica. Sendo assim, também se pode construir uma máquina com um cérebro tal e qual o cérebro deste paciente.

Este argumento deixa-me com muitas dúvidas, pois como é que o cérebro humano poderia ser apenas constituído por chips? Ainda que algumas partes do cérebro fossem reconstruídas com a utilização de chips, nunca se poderia alterar todo o cérebro. A pessoa que recebe um destes chips não vai deixar de gostar da comida

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