Ensaio de Chama

1. INTRODUÇÃO
1.1 Ensaio de chama
Em 1900, Planck propôs que um elétron, oscilando com frequência, emite ou absorve uma onda eletromagnética de mesma frequência, mas a energia não é emitida ou absorvida de forma contínua, mas de forma descontínua através de partículas chamadas fótons que transportam uma quantidade de energia bem definida, (RAMALHO). Essa energia é dada pela fórmula E = h∙v, que indica a menor quantidade de energia que pode ser emitida ou absorvida como radiação eletromagnética e Planck a chamou de quantum, e é sempre absorvida ou emitida em múltiplos inteiros de E. A constante h é chamada de constante de Planck e tem valor de 6,63 × 10-34 joule segundos, (BROWN).
O teste de chama é um método qualitativo utilizado na identificação de elementos metálicos constituintes de sais. Ele se baseia no principio de níveis de energia, ou seja, quando certa quantidade de energia é fornecida a um determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta energia passando para um nível de energia mais elevado. Quando esses elétrons excitados retornam ao estado fundamental, liberam a energia recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um comprimento de onda característico. Dependendo do átomo analisado, a radiação liberada pode possuir comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja, é possível observar isso através das cores. Podemos distinguir cada elemento através da cor característica que eles emitem quando aquecidos numa chama.
A fonte de aquecimento é o bico de Bunsen, ele é ligado ao gás e na sua base há um regulado para controlar a entrada de oxigênio modificando assim, o tipo da chama. A chama é dividida em três zonas: