Ensaio 1

A mobilidade urbana de Brasília, possíveis soluções

A escolha por textos que falassem da mobilidade urbana em Brasília ocorreu devido aos pontos de vista interessantes que encontrei. Problemas ambientais estão aumentando cada vez mais em Brasília, e isso ocorre pela enorme demanda de automóveis particulares. A frota de automóveis em fevereiro ultrapassou 1577000 (DETRAN, 2015), com um crescimento anual de 4.6%. Já a de motocicletas soma mais de 1137000 ate fevereiro (DETRAN, 2015). E tudo isso para uma população que em 2014 estava em cerca de 2800000 habitantes (IBGE, 2014). De acordo com Délio Cardoso (DETRAN), em entrevista ao “uol online”, a geografia de Brasília é uma das principais causadoras do problema. Avenidas largas e planas incentivam o uso do automóvel particular ao longo dos anos. Para ele, a única solução seria um transporte publico eficiente, limpo e barato, uma vez que o sistema de transporte público no DF, que tinha plenas condições de ser eficiente e organizado, acabou sendo caríssimo, sujo e lento, incentivando o uso do carro. Entretanto, para Paulo Cesar marques (UnB), a ineficiência do sistema publico de transporte não é o único causador do problema, e apenas melhora-lo não desestimularia o uso do transporte particular. Ainda de acordo com ele, as pessoas em Brasília tem dependência do carro (tamanha é a dependência que o DETRAN descartou a implementação de um rodízio, já que as pessoas comprariam mais um carro para não sofrerem no dia do rodízio), e o utilizam até para percorrer pequenas distâncias, pois não querem andar a pé no barro ou no asfalto, na rua. Para ele, seriam necessárias medidas como oferecer calçadas e iluminação para pedestres e segurança para os ciclistas, ou ate medidas restritivas como cobrança por estacionamento e pedágio urbano.
Referências
Uol.com.br (uol online, 2014).
Boletim de frota – detran.df.gov.br (2015, fevereiro).
IBGE (2014).