Enron

Enron era um empresa de distribuição de eletricidade e gás natural e tinha mais de 20.000 funcionários. Em poucos anos, a Enron era a 7ª maior empresa do País, avaliada em quase 70 bilhões de dólares. Era um modelo de empresa a ser seguido.
Por causa desse sucesso todos queriam investir, pois teriam um bom retorno. Acionistas investiam sem pensar duas vezes. Apesar de seu slogan ser Ask Why (pergunte por quê), em nenhum momento foi questionado sobre o sucesso da Enron. A companhia tinha total liberdade para elevar seus preços, enquanto os distribuídores tinha seus limites de tarifas determinados pelo governo.
Em 2001 começaram os problemas, as finanças da companhia eram questionadas. Eles tinham prejuízo a cada trimestre e tudo isso era maquiado com lucros inexistentes.
As operações de comércio da empresa eram feitas em transações financeiras complexas, a maioria referindo a negócios que deveriam ocorrer vários anos depois, prática que expandiam os seus lucros. Os valores das ações eram colocadas no alto, passando a falsa impressão que no futuro essas ações iriam aumentar, sem ter que explicar a remarcação do preço, chamado de mark-to-market, que permitia que a Enron registrasse ganhos potenciais futuros no próprio dia em que concluía uma transação. Sem importar realmente quanto dinheiro entrara, para o mundo exterior a Enron teria os lucros que eles dissessem que tinham.
Além das questões financeiras, muitos suspeitaram de uma conspiração política. A Enron tinha sido o maior contribuinte da 1ª campanha presidencial do Bush. Havia indícios que os diretores estavam envolvidos em fraudes, juntamente com bancos. Tinham o objetivo de maquiar o balanço da empresa escondendo seus prejuízos, com isso obtiveram lucros exorbitantes.
Arthur Andersen, dono da empresa de auditoria Andersen foi acusado de obstrução à justiça, com a sua reputação destruída, a empresa caiu junto com a Enron. Além disso, 20.000 empregados perderam seus empregos, e tiveram prejuízo