Engenho

Instituto Federal de Alagoas
Nome: Thaynara Fatima de Lima Hilario
Gestão em Turismo - 2º Período - Noturno

Engenho de Açúcar no Nordeste
O engenho de açúcar era o nome dado às fazendas produtoras de açúcar no período do Brasil Colonial, grande parte destes engenhos estava estabelecida na região nordeste do Brasil e a maior parte do açúcar produzido nos engenhos era destinada ao mercado europeu. A colonização do Brasil começou com a construção dos engenhos, e o crescimento numérico destes mostrava o desenvolvimento econômico da colônia portuguesa. Os engenhos ficavam localizados nas regiões litorâneas, naquele tempo o Brasil ainda era dividido em capitanias hereditárias, no começo apenas São Vicente e Pernambuco, mas depois a Bahia também estava inclusa nos grandes núcleos prósperos da cultura canavieira. A economia açucareira no Brasil partiu da época da colonização, logo prosperou o plantio da cana em dois focos: Pernambuco e São Vicente.
A produção da cultura da cana caiu em decadência para o bandeirismo e a cultura da peia, apenas a produção pernambucana resistia devido as melhores condições econômicas e ao transporte, as proximidades dos centros importadores, maiores quantidades de navios para transporta-lo, pagando assim menores preços de frete evitando o encarecimento do produto.
E em meados do século XVI, o açúcar pernambucano já era considerado o melhor açúcar do Brasil, de 1570 o número de engenhos elevou-se de 55 a 108, distribuídos nas principais capitais. No começo do século XVII a economia açucareira estava em plena prosperidade o número de engenhos e a produção aumentava, e assim o engenho constituía não apenas a base econômica mas o mais importante o núcleo social na vida da colônia. Dentro dos engenhos havia também a casa-grande (habitação do senhor de engenho e sua família), a senzala (habitação dos escravos), capela, horta e canavial para os trabalhos mais pesados, os senhores de engenho utilizavam a mão-de-obra escrava de origem