engenho de açucar
Engenho de açúcar é o nome da grande propriedade agrícola destinada à produção do açúcar. Os proprietários dos engenhos eram conhecidos como senhores de engenho.
Faziam parte do engenho:
Casa-grande: eram construções sólidas e espaçosas, onde viviam o senhor de engenho e sua família: mulher, filhos e agregados. A casa-grande era o centro da vida social e econômica do engenho.
Capela: local onde se realizavam os serviços religiosos católicos. Aos domingos e dias santos, a capela era o ponto de encontro da comunidade, ali se realizavam batizados, casamentos e funerais.
Senzala: era a moradia dos escravos. Era uma habitação rústica e pobre, onde os negros eram amontoados, sem nenhum conforto.
Engenho: instalações destinadas ao preparo do açúcar - a moenda, onde a cana era moída para a extração do caldo; as fornalhas, onde o caldo era fervido e purificado em tachos de cobre; a casa de purgar, onde o açúcar era branqueado; os galpões, onde os blocos de açúcar eram quebrados em várias partes e reduzidos a pó.
Ilustração do francês Debret (início do século XIX) mostra uma moenda portátil numa loja de venda de caldo de cana.
Na grande propriedade canavieira (latifúndio), além dos canaviais, havia as pastagens para os animais usados no trabalho, plantação de alimentos apenas para o consumo interno, matas para o fornecimento de lenha e madeira. Havia as oficinas, estrebarias, casa dos cobres etc.
A aguardente era extraída da cana-de-açúcar, só que sua exportação era insignificante. A maior parte era consumida aqui na colônia e o restante usado na troca de escravos.