Engenheiro civil

1637 palavras 7 páginas
A Benzedura do tio Íris Podes ir à vontade, mas com cuidado!

Como dizem os espanhóis, as bruxas não existem, mas que as há, há. A história que vos vou contar está relacionada com a cura de um macho que tinha uma maleita qualquer. Não comia. Passou-se numa pequena aldeia de um concelho a Sul do Douro por volta de 1980 e picos. O dono do macho já tinha consultado o veterinário da vila que lhe receitara uns remédios e uns xaropes. Mas nada de resultados, a besta continuava sem vontade de comer. Devia haver ali mau olhado ou outra coisa parecida resultado do mal de inveja. Para essas malinas não havia remédios de veterinário que resolvessem.

Havia na povoação vizinha um entendido em rezas, um bento, que curava coxos, fazia aparecer coisas desaparecidas e outras coisas mais. Apesar de o dono não acreditar muito nessas coisas que lhe pareciam feitiçarias, a mulher tanto lhe azucrinou os ouvidos que lá foi ele pedir ao tio Íris (era este o nome do bento a que me referi acima) para ver o macho. Quando cheguei à aldeia estava o tio Íris a tentar resolver o caso. Tinha mandado cozer umas maçãs para acicatar o apetite do animal. Já tinha feito as rezas, mas sem resultado, o animal continuava sem qualquer intenção de mordiscar as maçãs cozidas, quanto mais comê-las. A partir daqui tornei-me um espectador atento. Será que as mezinhas caseiras teriam eficácia onde os remédios da farmácia tinham falhado? Nisto o tio Íris chamou de parte o dono da besta (o tio Alberto) e disse-lhe: - Alberto, vê se arranjas modo de tirar daqui a tia Maria Rosa, senão não consigo fazer nada. O tio Alberto chamou a mulher e transmitiu-lhe o recado. Esta foi chamar a sua comadre e a pretexto de qualquer assunto, as duas saíram da zona de intervenção do tio Iris. E o que é certo é que logo a seguir o macho começou a comer as maçãs cozidas. Isto digo-vo-lo eu que estava lá e vi com estes dois que a terra há-de comer. Custou-me a acreditar mas, juro, foi o que

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