Engenharia

Argila “é um material natural, terroso, de granulação fina, que geralmente adquire, quando umedecido com água, certa plasticidade; quimicamente, são as argilas formadas essencialmente por silicatos hitratados de alumínio, ferro e magnésio. [...] O termo argila significa um material de textura terrosa e de baixa granulometria, que desenvolve plasticidade quando misturado com uma quantidade limitada de água. Por plasticidade entende-se de modo amplo a propriedade de o material úmido ficar deformado (sem romper) pela aplicação de uma tensão, sendo que a deformação permanece quando a tensão aplicada é retirada”.[1]
A natureza é formada por – ou possui – todos aqueles elementos químicos que a gente precisa decorar no ensino fundamental ou médio. Portanto, nós somos a natureza e interagimos com o meio, já que o construímos e reconstruímos. Logo, o meio ambiente é uma construção humana. A argila pode ficar milhões de anos no mesmo lugar inalterado. O barranco de um rio, na verdade, é um depósito natural de argila. Ao longo do tempo vários elementos, carregados pelo ar (vento) ou pelas águas das chuvas ou dos próprios rios, vão sendo depositados, formando tal depósito. Esse fenômeno recebe um nome: intemperismo.
As argilas vêm com as águas dos rios, diluídas. Quando chove, eles aumentam suas bordas, que avançam em direção às margens. Aí, os rios diminuem o volume, as partículas abaixam e ficam. Sedimentam umas sobre as outras. Em alguns poucos casos, a argila é formada a partir da decomposição das rochas existentes na crosta terrestre. Com o vento ou a chuva eles vão sendo retirados aos poucos e vão sendo depositados na parte mais baixa. Essa seria uma argila residual.
Nas beiras dos rios concentra-se um tipo de argila, às vezes escura, quase preta. Quanto mais escura maior o teor de ferro e melhor sua liga. É possível perceber, próximas a esses rios, algumas cerâmicas. Essas cerâmicas ficam próximas aos rios porque suas várzeas se constituem em potenciais jazidas de