Engenharia no ambiente hospitalar
Com o avanço ininterrupto da eletrônica e da informática a medicina torna-se cada vez mais dependente a sofisticadas e custosas tecnologias médicas, levando ao surgimento contínuo de inovações e à criação de novos aparelhos que colocam o funcionamento da atividade médica e hospitalar em uma situação de dependência em relação as mesmas. Não obstante, a saúde financeira de uma instituição de saúde está enormemente associada a boa utilização de seus recursos investidos em tecnologia. Não basta ter apenas bons médicos e profissionais treinados, é necessário controlar os ativos, de forma a utilizar ao máximo seus benefícios, como também controlar os elevados custos de manutenção, a fim de manter-se vivo financeiramente, pois as tecnologias biomédicas são as maiores vilãs financeiras do sistema de saúde atualmente; melhorar o controle sobre estas, é fator fundamental para a sobrevivência dos estabelecimentos médicos de saúde. Face a esta necessidade, surgiu através de iniciativas de algumas universidades brasileiras a profissão denominada de “Engenharia Clínica”. O Engenheiro Clínico é um profissional que, através do desempenho de suas funções, propicia cuidados adequados a pacientes, com o uso de conhecimentos de engenharia e habilidade gerencial na aplicação da tecnologia em saúde. Em síntese, pode-se dizer que o engenheiro clínico é o responsável por gerenciar as tecnologias de saúde durante todo o tempo de vida útil do equipamento, garantindo a qualidade e segurança aplicada ao paciente.
Georges Constantin Vozikis, Eng. Clínico, resume algumas das várias atividades deste profissional em: controle do parque de equipamentos eletromédicos e de infraestrutura, treinamento operacional de equipamentos com o corpo clinico, elaboração de programas de confiabilidade eletromédica (testes de segurança elétrica, calibrações e ensaios nos equipamentos médico-hospitalares), manutenções preventivas e corretivas, administração de