Engenharia genetica

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04/06/2011 06h27 - Atualizado em 05/07/2013 17h49
Alimentos transgênicos resistem a pragas e podem ser mais nutritivos
Especialista da Embrapa, Francisco Aragão garante que modificações genéticas não oferecem risco nem à população nem ao meio ambiente imprimir Francisco Aragão, da Embrapa (Foto: Divulgação)
A palavra “transgênico” é presença constante nos meios de comunicação já há algum tempo, geralmente associada a alimentos. Geneticamente modificados, vegetais para o consumo da população têm se tornado resistentes a pragas, a herbicidas e a ambientes secos, o que possibilitou o aumento da produção. É o caso da maior parte da soja e do milho que se consome no mundo. Tal tecnologia não seria possível sem a descoberta do DNA, tema do Globo Ciência desta semana.

“O organismo transgênico é aquele que contém genes de outros organismos”, explica o pesquisador da Empresa Brasileira de Tecnologia Agropecuária (Embrapa) Francisco Aragão. Isso quer dizer que para se criar um alimento transgênico é preciso ligar um fragmento de DNA de um organismo ao fragmento de DNA de um outro organismo.

Na agricultura, a tecnologia genética tem sido comumente aplicada para aumentar a resistência de plantas, principalmente em relação a agrotóxicos e a insetos. Uma lavoura menos sensível às pragas e aos inseticidas se reflete em uma diminuição do trabalho, uma menor compactação do solo e, ao fim, em uma redução nos custos.

Esta aplicação é a que sensibiliza mais os produtores, porque aumenta a produção e os lucros. Mas não é a única. É possível também aumentar o valor nutricional de alimentos. Nos Estados Unidos, já está aprovada uma soja modificada com menos óleos insaturados. Outro bom exemplo, ainda fora do mercado, vem da China: o golden rice, um arroz enriquecido com vitamina A, pretende combater a cegueira, resultante da falta desta vitamina em países da Ásia.

Setores da sociedade questionam a segurança da modificação genética dos alimentos. O pesquisador da

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