Eng. naval
Um tipo de plataforma bastante singular que é usada na exploração de petróleo é a FPSO (floating production storage and offloading ou unidade flutuante de armazenamento e transferência), é um tipo de navio, convertido para a exploração de petróleo, com todos os equipamentos necessários para produção, armazenamento e escoamento através de navios aliviadores, processo que ocorre em intervalos de tempo definidos a fim de garantir uma continuidade de produção. Este tipo de plataforma é usado, em especial, no Brasil, por diversos fatores, entre eles, destaca-se o fato do Brasil possuir águas relativamente calmas e o de possuir uma rede de oleodutos muito mal desenvolvida.
Além de extrair e transferir o petróleo, essas plataformas também processam o petróleo, retirando dele a água e o gás, esse é realizado ainda no convés do navio, sendo então armazenado nos tanques do mesmo, por isso é uma unidade extremamente útil em campos de exploração distantes da costa, onde não existe a possibilidade de manter-se uma estrutura de escoamento permanente.
Devido a extensa área de linha d’água, os FPSOs apresentam grandes amplitudes de resposta frente às condições ambientais, logo tiveram que ser desenvolvidos novos sistemas de ancoragem, como turrets, tanto internos quanto externos, que são estruturas que servem para ancorar e fazer a ligação entre o FPSO e os poços através de um eixo movél, ao redor do qual a embarcação pode girar, alinhando-se então com a resultante das forças externas. Alguns turrets também podem ser desconectados dos FPSOs em caso de furacões, tsunamis ou outros desastres naturais, criando a possibilidade de se preservar também o FPSO, permitindo que ele seja levado a um local seguro. No Brasil ele é usado por causa das
Os FPSO da Petrobras (P-43 e P-48) tem a capacidade de produzir 150mil barris de petróleo por dia, cada um. Eles operam na Bacia de Campos e representam um acréscimo de aproximadamente 20% na produção diária nacional.
Figura 1- P-43