enfermeira

1. INTRODUÇÃO
O acidente vascular cerebral (AVC) consiste na interrupção súbita do fluxo cerebral vascular, conhecido popularmente como derrame cerebral, que ocasiona a falta de irrigação sanguínea necessária para o funcionamento total do cérebro. Essa interrupção pode ocorrer devido ao bloqueio de um dos principais vasos que nutrem o cérebro (oclusão), por obstrução parcial ou completa de um vaso intracraniano, ou por hemorragia 1,2,3 .
Dessa forma, o AVC pode ser classificado em isquêmico: quando há a interrupção de um vaso sangüíneo que dificulta o fluxo de sangue em uma região especifica do cérebro, interferindo nas funções neurológicas dessa região; ou hemorrágico: quando ocorre sangramento local, o que também acarreta outros fatores agravantes como exemplo, aumento da pressão intracraniana, e edema (inchaço) cerebral 4,5.
Um estudo realizado no ano de 2008 apontou que o AVC tipo isquêmico ocorre em 85,5% dos casos e de forma predominante no sexo masculino com idade entre 60 e 74 anos. A isquemia refere-se a qualquer processo onde um tecido não recebe os nutrientes inclusive o oxigênio adequado para o processo metabólico das células 6,7.
O AVCI ainda pode ser de natureza trombólica ou embólica. Neste caso, trombose é definida como sendo um bloqueio que ocorre de forma gradual e que forma um coágulo numa artéria cerebral. Já o tipo embólico caracteriza-se por um bloqueio súbito de uma artéria por um trombo transportado pela corrente sanguínea de uma artéria já lesada ou do coração. Há também os chamados acidentes isquêmicos transitórios (AIT), considerado um déficit neurológico focal que dura até 24 horas, no entanto, não deixa seqüelas , no entanto,caso ultrapasse esse período as seqüelas podem ser irreversíveis 5,6,7.
Assim, o AVC é uma doença resultante de um distúrbio na circulação sanguínea provocada pelo enfarte do cérebro que pode de natureza isquêmica ou hemorragia e que acarreta comprometimento das funções cerebrais. Pode ainda ocorre de forma