Enfermagem

INTRODUÇÃO Segundo Brétas et al 2006 a morte é o evento biológico que encerra uma vida, nenhum outro evento da vida e capaz de exaltar pensamentos e sentimentos mais diversos no ser humanos, seja no individuo que esta morrendo ou no que esta a sua volta assim fazendo-os refletir . Falar sobre o morrer e a morte não é uma tarefa fácil, pois aceitar o fato que nossa existência e de quem amamos ou cuidamos tem um prazo de validade desconhecido nos traz muito medo e sofrimento. Este medo do desconhecido torna a morte uma questão difícil de ser discutida, enfrentada e pesquisada. A visão relacionada ao ato de morrer tem se modificado com o decorrer do processo de transformação da sociedade, e esta diretamente ligado ao estagio de desenvolvimento dessa sociedade e em cada uma são especificados seus valores e mitos (GUTIERREZ; CIAMPONE, 2007). O processo de morrer e morte são definidos por algumas culturas como deixar de viver, falecer, acabar, cair no esquecimento, desencarnar e finitude. Conforme estudos realizados, entende-se que a morte faz parte do ciclo da vida e os profissionais de enfermagem enfrentam muitas dificuldades em lidar com a mesma por não serem devidamente instruídos.
É rotineiro o contato com a morte, o que pode levar ao profissional de enfermagem desgaste físico e psicológico, e assim interpretando sua rotina como fracasso tanto pessoal como profissional, pois são estes profissionais que passam mais tempo ao lado do paciente no processo final. Apesar de a morte fazer parte do cotidiano dos profissionais de enfermagem, observa-se que os mesmos apresentam dificuldades para prestar cuidados ao paciente e interagir com seus familiares frente a possibilidade da morte, causando reações de muito sofrimento nestes trabalhadores. No ambiente hospitalar o cuidar envolve uma ação interativa. O processo do cuidar é definido como desenvolvimento de ações, atitudes e comportamentos com base em conhecimento científico, experiência, intuição e