Enfermagem

O PAPEL DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PARA UMA GESTÃO DE QUALIDADE MENDONÇA, A.C. A1; SILVA, R. M. C. R. A2; PEREIRA, E. R3. As infecções hospitalares constituem a complicação mais freqüente em Unidade de Terapia Intensiva e por este motivo são uma grande preocupação para a equipe de saúde. Segundo a Portaria n°2.616, de 12 de maio de 1998, que obriga os hospitais a manterem um programa de controle de infecção hospitalar, essas infecções podem ser definidas como aquelas adquiridas após a admissão do paciente e que se manifestam durante a internação ou após a alta, quando puderem ser relacionadas com a internação ou procedimentos complementares. De acordo com a Lei n° 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, ao enfermeiro incumbe enquanto integrante da equipe de saúde a prevenção e o controle sistemático da infecção nosocomial e de doenças transmissíveis em geral. Sendo assim este estudo tem como objetivo discutir as principais medidas de prevenção da infecção, a fim de reduzir suas taxas a um mínimo aceitável, proporcionando assim uma gestão do cuidado de maior qualidade. Num país onde há escassez de recursos destinados à saúde, o controle desse agravo além de atender as exigências legais e éticas, é também uma necessidade econômica o que torna o presente trabalho extremamente relevante. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica quanto à forma de coleta de dados, de natureza qualitativa. Em relação ao referencial teórico, nos utilizamos Cintra e Nishide para dar suporte às questões relacionadas ao gerenciamento das ações preventivas da infecção hospitalar. Conclui-se, que a redução dos índices desta complicação depende da colaboração de toda a equipe de saúde, tendo o enfermeiro uma grande importância por prestar assistência direta ao paciente, o que pode veicular microorganismos estranhos a este, causando assim esta infecção exógena, o que interfere diretamente