enfermagem

Introdução
Mobilidade é a capacidade de uma pessoa se movimentar livremente no seu ambiente. A finalidade da mobilidade inclui a expressão de emoção, autodefesa, a satisfação das necessidades básicas, a realização de actividades recreativas e actividades da vida diária.
Qualquer pessoa cuja vida está ameaçada por falência ou eminência de falência de uma ou mais funções vitais e cuja sobrevivência depende de meios avançados de vigilância, monitorização e terapêutica é considerado um doente crítico. Em consequência das alterações no estado clínico e físico ocorre a imobilidade.

Conceito
A imobilidade é perda total ou parcial da capacidade de realizar movimentos autónomos, de desenvolver as suas actividades da vida diária em decorrência da diminuição das funções motoras, sensitivas ou cognitivo-emocionais ou quando a mobilidade é restringida por razões médicas.
Os factores mais prevalentes que favorecem a imobilização no doente crítico são:
Permanência prolongada na unidade de cuidados intensivos;
Restrição ao leito;
Anestesia neuromuscular;
Uso de sedação;
Uso de talas e tracção de imobilização;
Deficiência neurológica;
Quadro álgico;
Uso de equipamento para monitorização.
Efeitos da imobilidade prolongada
Cada sistema no organismo está em risco de desenvolver complicações associadas à imobilidade. A gravidade dos problemas depende da idade, saúde física e mental, grau e tempo de imobilidade. Podem surgir complicações Respiratórias, metabólicas, hidroelectrolíticas, digestivas, cardiovasculares, urinárias, tegumentares e músculo-esqueléticas.
Efeitos da imobilidade no aparelho cardiovascular
Diminuição do volume total de sangue e do consumo de oxigénio
Redução da concentração da hemoglobina
Aumento da frequência cardíaca
Diminuição da tolerância ao ortostatismo
Riscos de fenómenos tromboembólicos
Efeitos da imobilidade no aparelho respiratório
Diminuição da capacidade e volumes respiratórios