Energia Solar

O Incentivo Microgeração

Já há algum tempo a geração distribuída tem recebido incentivos do governo como a sua regularização pelo Decreto Federal nº 5.163/04 e pela Norma Técnica 167/05. Mas apenas isso não basta, pois para que um pais se torne autossuficiente em energia elétrica é preciso que ele possua as mais variadas tecnologias de geração de energia, tanto em nível macro como micro, desafogando o inteiro sistema elétrico.
A existência de uma variedade de tecnologias de geração de energia elétrica na maioria dos países, pode ser justificada de varias formas. Primeiro, existe uma justificativa puramente econômica devido à curva de carga. Os custos de investimentos fixos para construir uma usina e os custos de operação para gerar eletricidade variam muito de uma tecnologia para outra. As usinas nucleares, por exemplo, precisam de investimentos muito elevados, mas, comparativamente, apresentam baixos custos de operação devido ao preço do combustível. No outro extremo, está à tecnologia de turbina a gás, que tem o maior custo de operação e o menor custo de investimento, tornando-se um tipo de geração muito atrativo para cobrir a demanda de pico. Além disso, a internacionalização dos custos ambientais e a sustentabilidade ambiental no médio a longo prazos vão mão a mão com medidas de regulação que incentivam o uso de tecnologias de produção com menores impactos ambientais. (CONEJO, 2011, pg. 17)
Assim com um grande leque de possibilidades de produzir energia em alta tensão com as usinas dos mais variados tipos e hidrelétricas, com a geração distribuída em AT e MT e com o incentivo a microgeração em BT, um pais poderá ter um sistema elétrico muito mais eficiente energeticamente e confiável.
A microgeração de energia elétrica tem o intuito de sanar a demanda de energia residencial, ou seja, dos pequenos consumidores, os quais cada vez mais exigem energia elétrica do sistema. Se tal sistema de microgeração de energia não sanar e satisfazer a demanda,