Energia osmótica

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

KAMILLA GUIMARÃES
LEANDRO FREITAS
THAYRINE ANDRESSA PEREIRA LEITE

ENERGIA OSMÓTICA:
Pressão a partir do gradiente salino para geração de eletricidade.

Itajaí
2011

KAMILLA GUIMARÃES
LEANDRO FREITAS
THAYRINE ANDRESSA PEREIRA LEITE

ENERGIA OSMÓTICA:
Pressão a partir do gradiente salino para geração de eletricidade.

Trabalho referente à produção de energia a partir de recursos renováveis apresentado à disciplina de Fenômenos de Transporte, ministrada pelo Professor Martinho Machado Junior, do quinto período do curso de Engenharia Ambiental.

Itajaí
2011
1 INTRODUÇÃO

Durante a década passada, os desafios das mudanças climáticas e o crescimento da demanda mundial de energia trouxeram a necessidade por mais fontes de energia renovável ao topo das discussões internacionais. Para Peinemann (2008), a emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2), é principalmente devido à queima de combustíveis fósseis e desde o Protocolo de Kyoto, em 1997, os esforços para reduzir a emissão de carbono têm se intensificado. Apesar deste esforço global, os combustíveis fósseis continuarão sendo a mais importante fonte de energia das próximas décadas, pois constituem uma principal fonte a baixo custo e com boa disponibilidade (SANDVIK, 2008).
Durante as crises energéticas que ocorreram após 1973, as fontes oceânicas foram cogitadas devido ao seu alto potencial. Dentre estas fontes, chamadas de energia azul (blue energy) estavam a energia das ondas, das correntes oceânicas, do gradiente térmico, das marés e do gradiente salino, este último através de dois métodos: o poder osmótico ou a eletrodiálise reversa (PEINEMANN, 2008).
A energia osmótica usando o processo Pressure Retarded Osmosis (PRO) tem um enorme potencial. Este potencial representa uma produção potencial de energia mundial maior que 1600 TWh por ano, o equivalente ao consumo de energia da China em 2002; uma usina do tamanho de um estádio de