energia na europa

No século XIX, a presença de minas de carvão era o fator determinante da localização industrial, já que elas forneciam o recurso energético mais usado na época. As indústrias eram obrigadas a se fixar nas regiões carboníferas devido ao alto custo de transporte desse minério. O problema foi reduzido com o desenvolvimento dos transportes ferroviários e o crescente uso de outros tipos de energia; mesmo assim, na década de 1950, os países mais desenvolvidos da Europa ainda tinham mais de 80% de sua matriz energética baseada no carvão.

O petróleo não é tão abundante, fato comprovado pela produção do continente, menor que 20% do total mundial. As maiores jazidas exploradas estão na Rússia, mas boa parte delas se encontra na porção asiática do país. Portanto, em território genuinamente europeu, a maior produção de petróleo ocorre no Mar do Norte, entre a Noruega e o Reino Unido. A Rússia é a grande fornecedora de petróleo para os países da UE.
O gás natural passou a ser utilizado em maior escala na Europa no final do século XIX. Mais de um terço da produção mundial ocorre em países da Europa, sendo a Rússia o maior produtor, seguida do Reino Unido, Países Baixos e Noruega. A Rússia é a grande fornecedora de gás natural para os países da UE.
A produção de energia elétrica por usinas nucleares (15% da energia da União Europeia) tem sido criticada por muitos estudiosos, e diversos governos da Europa estão desativando ou planejando desativar suas unidades. Mas esta não é uma operação fácil, já que muitos países, como a França, Alemanha e Reino Unido, estão entre os cinco maiores usuários mundiais dessa fonte energética.
Em muitos países da Europa, a produção de eletricidade por hidrelétrica é quase impossível, como é o caso da Dinamarca, Bélgica e dos Países Baixos, já que seus rios são de planícies. Nessas regiões, a dependência de termelétricas carboníferas e usinas nucleares é elevada.