Energia cinética

Para a ciência, a energia é a grandeza necessária para a realização das relações de interação entre dois ou mais sistemas, juntamente com o momento. Os sistemas obedecem a lei de conservação de energia e interagem entre si trocando energia e momento. Há a produção de um determinado trabalho para a realização da ação.
O estudo da energia como um dos principais conceitos da física não é recente. Ao longo de experimentos e conclusões, obteve-se o que hoje também faz parte da ciência moderna. Foram sendo desenvolvidos diversos processos de transformação, transporte e armazenamento de energia, organizando então, categorias dos tipos de energia. Dentre estas modalidades de energia está a energia cinética.
A energia cinética é basicamente a energia de movimento devido a velocidade, ou seja, em virtude a relatividade do movimento, dependendo principalmente do referencial adotado para a análise. Para melhor exemplo, propõe-se a seguinte situação: Para um observador que está fixo ao solo, o motorista de um ônibus que está em movimento uniforme animado com certa velocidade, e por tal encontra-se dotado com uma energia cinética não nula. Contudo, para um passageiro sentado no banco do mesmo ônibus, o mesmo motorista não se encontra animado, e sendo sua velocidade relativa a este referencial nula, sua energia cinética também deve sê-lo. Para o passageiro no banco do ônibus é o observador no solo que se encontra dotado com energia cinética, e não o motorista. Contudo, ao contrário do que a primeira impressão possa sugerir, não há, em vista do princípio da conservação da energia, necessária correspondência entre os valores destas energias, justamente por terem sido medidas em diferentes referenciais.
A conservação da energia sempre precisa ser observada em um mesmo referencial, qualquer que seja o referencial inercial escolhido, contudo seus valores absolutos são dependentes do referencial escolhido, e a lei da conservação da energia não necessita que estes valores sejam