Encontros Vocálicos

Introdução
O novo acordo ortográfico na Língua Portuguesa tem como objetivo a normalização das regras linguísticas em todos os países que têm o português como idioma oficial, além de melhorar o intercâmbio cultural, reduzir o custo econômico de produção e tradução de livros e facilitar a difusão bibliográfica nesses países. Ele apresenta modificações em diferentes pontos, como a acentuação, o uso do hífen e do trema, além da divisão das sílabas, a pronúncia não foi afetada. A implementação da nova ortografia estava prevista para 2013, porém, o Governo Federal adiou para 2016, prazo também aderido por Portugal. Durante esse tempo, tanto a ortografia atual como a nova poderá ser aceita, ou seja, continuará sendo opcional até que a reforma entre em vigor.

Encontro vocálico
Encontro vocálico é a junção de duas ou mais vogais dentro das palavras.
Ditongos
Podemos definir ditongos sendo vogais que se juntam em uma mesma sílaba, podendo ser crescentes ou decrescentes.
O ditongo é crescente quando a segunda vogal é a mais forte, e decrescente quando a primeira for a mais forte.
Temos como exemplo de um ditongo crescente a palavra "a-qua-rio", e decrescente "he-roi". Além disso, podem ser orais ou nasais, de acordo com a pronúncia.
O ditongo é oral quando suas vogais são orais, os seus sons são produzidos exclusivamente pela boca (ma-goa glo-ria), ou nasal quando suas vogais são nasais, ou seja, os sons passam também pelo nariz ou sofrem uma nasalização (pão).
De acordo com a nova regra, ditongos abertos (éi, ói) não são mais acentuados em palavras paroxítonas, exemplos disso são as palavras "assembléia", "platéia", e "idéia" que hoje não são mais acentuadas.
Também não é acentuado "i" e "u" tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo, como "baiúca", "boiúna". Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas, como: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra