Encontro De Culturas
Logo de início, os índios receberam cordialmente os europeus em geral.
Entretanto, a cobiça dos brancos por ouro, prata e artigos exóticos logo mudaria essa relação pacífica, promovendo um violento etnocídio das populações nativas. Além da destruição física propriamente dita, os nativos americanos tiveram sua cultura, seus usos e seus costumes destruídos pelos europeus, que, em nome da "civilização" e da "religião", lhes impuseram novos idiomas e uma nova fé.
A conquista do território americano e a sua conseqüente exploração por parte dos europeus provocaram a desagregação e a destruição das culturas nativas existentes no continente.
As terras americanas foram sistematicamente tomadas pelos brancos, que aqui fundaram suas vilas e cidades em nome dos reis europeus. As comunidades caçadoras coletoras, como os nativos brasileiros e norte-americanos, foram sendo empurradas cada vez mais para o interior, para darem lugar às plantações dos brancos.
Nas regiões da Mesoamérica e Andina, os espanhóis dominaram civilizações extremamente organizadas e urbanizadas e exploraram a mão-de-obra nativa nas minas de ouro, prata e sal.
Apesar de toda a violência perpetuada pelos colonizadores e exploradores europeus, a cultura nativa ainda resiste na língua, nos costumes, no artesanato, na prática da agricultura em andenes e no tipo físico.
Passados mais de 500 anos, os povos indígenas ainda continuam sendo desrespeitados e explorados. No Brasil, as terras indígenas são continuamente invadidas por fazendeiros ou garimpeiros; nos EUA, populações nativas, acabaram confinadas em reservas indígenas. Por toda a América pode-se perceber que os primeiros habitantes desta terra vivem praticamente abaixo da linha de pobreza. Na região de Maras, perto de Cuzco, os índios ainda trabalham nas salinas, extraindo o sal das montanhas, como na época do Império Incaico.
Carregando sacos de 70 kg nas costas, sendo queimados e cegados pelo sol que se