EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

A desvalorização da atividade e a perda de espaço para outras atividades na Baía de Guanabara e uma contradição, no que diz respeito á importância da produção de alguns espaços tradicionais pesqueiro, construído dentro do contexto da pesca da Baia de Guanabara. Esse espaço faz parte de uma realidade diferenciada pela atividade exercida, mas que são julgados pela sua forma física, como atrasado favelado. Esse rótulo acaba por desvalorizá-los cada vez mais, tanto pela estrutura quanto pelo padrão estético, diferenciado no que diz respeito aos padrões já estabelecidos socialmente.
Apesar da atividade pesqueira para essa comunidade, tanto no sentido da sua reprodução econômica, quanto no sentido da produção tradicional e cultural f mais alto que a função exercida o que acaba sendo um problema para a valorização da atividade pesqueira. Além disso contribuem para atual o baixo nível de escolaridade de instrumento de modernização apropriados e de incentivos. Essa atividade pesqueira artesanal vem perdendo espaço para outra atividade. O crescimento populacional atrás diverso prejuízo para a pesca, a ocupação desordenada e pouco estruturada em muitos pontos de embarque e comercialização de pescado produzindo comunidades e favelização das áreas pesqueira. Algumas dessas áreas pesqueira vem perdendo espaço para moradia de classe média como no caso da comunidade pesqueira localizada na comunidade pesqueira do Gradim.
A atividade pesqueira na comunidade de pescadores do Gradim- em são Gonçalo estigmatizada pela sua forma como favela do gato e onde foi possível observar através de mapeamento dos principais pontos de dembarque e comercialização de pescado.

Mecanismo da produção e alguns dados sobre a indústria da pesca no estado do rio.
Em 1948, havia 7 indústria de peixes no município de Niterói, sendo a maior parte das indústrias em Angra dos Reis onde tinha 16, São Gonçalo 7 industrias e Mangaratiba 3 ao total de 33 industrias no Estado do Rio de Janeiro os dados