Empreendedorismo

Os empreendedores brasileiros também são considerados mais otimistas, já que 58% dos entrevistados vislumbram boas oportunidades de crescimento, contra apenas 21% que disse que o medo de fracassar impediria o investimento num negócio próprio.

O Brasil também é destaque no número de mulheres que se enquadram na estatística dos Empreendedores em Estágio Inicial, com um percentual de 49%, ficando acima da média mundial que é de 37% e ocupando a 4ª posição entre os cinquenta e quatro países estudados.

Entre os negócios tocados por mulheres são comuns cabeleireiros; centros de estética; comércios de vestuário, confecção e de produtos de perfumaria e cosméticos; e empresas de fornecimento de comida preparada. Os homens, em sua maioria, estão a frente de negócios como oficinas de reparação de veículos automotores, minimercados, lanchonetes, transporte de carga e de passageiros.

Outro dado da pesquisa que merece destaque é o fato do empreendedorismo por oportunidade ter avançando sobre o empreendedorismo por necessidade. De cada negócio aberto por necessidade, como falta de emprego, surgem 2,24 negócios por oportunidade. Isso quer dizer que os empreendedores estão mais atentos às nuances e às demandas do mercado.

Como exemplo de empreendedorismo por oportunidade pode-se citar o caso de Joilsa Monteiro. “Cheguei a Teresina há um ano e aqui enxerguei várias oportunidades de negócios, um mercado muito vasto. Procurei investir em algo bom, e que seria novidade. Daí surgiu a Divulga Pão, uma empresa de confecção de embalagens promocionais para panificadoras”, explica Joilsa.

A empreendedora conta que em São Paulo, cidade onde morava, as embalagens plásticas saíram de circulação e a tendência é que o fenômeno também chegue a Teresina. “As sacolas plásticas estão pouco a pouco sendo retiradas do mercado, por isso vi na sacola de papel uma forma de empreender. Além disso, quando chove em Teresina é comum vermos sacolas plásticas sendo arrastadas pelas águas. Criando