Empreendedor de alto impacto

O que a gente faz para os desbravadores não é o que eles necessariamente precisam. Eles sabem muito sobre seus negócios, sobre o mercado em que atuariam, mas não possuem conhecimento em gestão. Sendo assim, a melhor solução para eles seria cursos técnicos, como os oferecidos pelo Sebrae e mesmo pela FGV. Dois motivos pelos quais a gente não deve trabalhar com os desbravadores: eles não precisam da gente, eles acham que precisam, mas o que mais agregaria valor a eles seriam aulas sobre gerenciamento de empresas. O Sebrae, de fato, não compete diretamente com a EJ. No entanto, o que os empreendedores potenciais (que buscam a EJ) precisam é justamente o que o Sebrae oferece, que são cursos de gestão. Empreendedor de alto impacto não é uma ideia, não é um proposta de negócio, não é uma tecnologia, não é uma inovação, não é nada ligado ao social (filantropia, caridade etc). Talvez por isso que a EJ tem ultimamente atendido muita start up. Empreendedorismo de alto impacto é um modelo de negócio com grandes diferenciais competitivos comprovados. Esses diferenciais acarretam em valor para o mercado consumidor, o que é identificado pela geração e crescimento de receita. Um negócio de alto impacto deve ser um modelo que possua escalabilidade, ou seja, quanto mais se vende maiores são as receitas e os custos crescem com nível inferior ao de aumento das vendas. Por final, o modelo de alto impacto deve possuir um empreendedor no comando, uma pessoa que possua brilho no olho, que é um indivíduo que possua metas ousadas de crescimento para sua empresa.
PMEs  temos vantagens em relação aos concorrentes e são empreendedores de alto impacto