Empirismo e política de john locke
Locke desenvolve sua teoria sobre a origem e a natureza do conhecimento em que nega as ideias inatas, afirmando que a mente seria como uma “folha em branco”, o que significaria que todo ser humano nasce sem nenhum conhecimento e que o adquirem pelas experiências, essas que, formarão a personalidade do indivíduo.
Defendia também que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma a sociedade é responsável pela formação do indivíduo.
Existem dois tipos de experiências, as externas, das quais derivam as sensações, e as internas, das quais resultam as reflexões. Nossas ideias estão em nossa mente, mas no mundo externo existe algo que tem a capacidade de produzir em nós essas ideias.
A POLÍTICA DE LOCKE
Locke supõe que os homens viviam em um estado de natureza, do qual, se convivia com plena liberdade e igualdade entre si. O homem nascia livre e independente, sendo governado apenas pela sua própria razão. Então ao nascerem, todos os homens tinham direitos naturais - direito à vida, à liberdade e à propriedade -, e para garantir esses direitos naturais, os homens haviam criado governos. Esse questionamento começou quando Locke criticou a teoria do direito divino dos reis. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve respeitar as leis natural e civil. Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa, recebendo por estas ideias forte oposição da Igreja Católica.
Foi o primeiro a defender o principio da divisão dos poderes, segundo o qual o poder do Estado se divide entre instituições diferentes: o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Poder Executivo. Para ele, o Poder Legislativo era o mais importante, pois representava o povo.
Locke salientou que os poderes Legislativo e Executivo deveriam ser separados para se evitar a tirania. Afirmava que, para assegurar um