Empirismo e Improvisação

1089 palavras 5 páginas
EMPIRISMO E IMPROVISAÇÃO

John Locke é um pensador “clássico” da história da filosofia, cuja leitura torna-se indispensável para a compreensão da origem de sistemas de pensar e agir que influenciaram e influenciam o Ocidente, por ser um dos mais importantes teóricos da passagem do pensamento medieval e racional para o empirismo, onde o homem é senhor e construtor do universo, tendo por base a experiência que se mantêm com o mundo.
Suas reflexões sobre política e tolerância representam marcos fundamentais na história do pensamento, na medida em que se possibilitam novas reflexões acerca da liberdade e democracia.
No século XVII começam a se estruturar os sistemas filosóficos modernos.O grande desafio para as novas elaborações é encontrar no próprio homem , o fundamento para a nova ordem epistemológica, política, cultural etc.O homem passa a se questionar sobre suas possibilidades e limites .
O empirismo e o racionalismo destacam-se como as grandes perspectivas e possibilidades opostas colocando, para o próprio homem, questões acerca as suas faculdades.O problema maior refere-se a origem do poder do homem seja na razão ou na experiência.
O empirismo surge para defender a idéia de experiência como fonte fundamental do conhecimento e para dar o homem condições de sobrepor-se e refutar forças medievais até então dominantes, particularmente na constituição do conhecimento. O empirismo rompe com a idéia de transcedência e busca, a partir da imanência dos fatos, inserir a presença da razão.
Deve se destacar que o empirismo não repudia a razão, mas é um modo próprio de reconhecer a presença da razão no processo de construção de conhecimento, qual seja, de trabalhar apenas, tendo por base os dados oferecidos pela sensação. A maior tese de Locke é a concepção do conhecimento como não-absoluto.O homem, sendo o sujeito do saber, depende dos fatos e, por mais que os analise, neles não descobre algo permanente e necessário. Da tese fundamental descobre-se que é

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