empirico

449 palavras 2 páginas
No terceiro capítulo, o autor irá estabelecer uma relação entre o liberalismo protestante clássico – tendo seu ápice no período do séc. XIX até a Primeira Guerra Mundial, e que perde sua força e plausibilidade após esse período devido ao contexto social da civilização burguesa – e a teologia neo-ortodoxa, procurando estabelecer também uma relação entre a antropologia e a teologia presente nesses dois pensamentos. A problematização apresentada entre essas relações encontra-se na construção teológica liberalista a partir de elementos e argumentos históricos e antropológicos, o que opõem-se a neo-ortodoxia teológica, a qual fundamentará sua teologia a partir da atividade e revelação integralmente divina, ou seja, a aproximação de Deus ao homem e não o inverso (o teólogo, Karl Barth, irá explorar intensamente esse pensamento). Posteriormente, alguns teólogos reintroduzirão alguns conceitos e perspectivas antropológicas dentro da teologia, mas para acentuar a miséria da condição humana.
Além disso, Berger constrói a argumentação do que ele denomina "sinais de transcendência" e "gestos humanos prototípicos", afim de tentar realizar uma aproximação da significação teológica a partir de um pensamento antropológico. Para ele, os sinais de transcendência irão representar fenômenos ordinários que estão presente em nossa realidade (natural), mas que apontam para além dessa mesma realidade – ele desconsidera o conceito "arquétipo" apresentado por Jung –, e que são manifestadas a partir dos gestos humanos prototípicos. Sua argumentação irá, essencialmente, basear-se em algumas características humanas:
– iniciando com a propensão para a ordem, que ele denomina por argumento da ordem, presente no ser humano (conceito explorado pelo filósofo Eric Voegelin em Ordem e História). Esse conceito nada mais é que a capacidade humana de construir, propiciar e tender para uma ordem relativizada em relação à sua realidade, situações concretas, seu mundo natural, cuja ausência gera o terror

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