Emergência viral permanete

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Emergência viral permanente

Todos os seres vivos são vitimas de infecções por organismos estranhos.
Em seres humanos certas infecções virais são contagiosas devido a transmissibilidade do vírus de uma pessoa infectada a outra sadia. Quando a transmissão é então estabelecida conduz a uma epidemia, e quando a epidemia se torna mundial, denominamos de pandemia.
A infecção se deve a evolução de um vírus que circulava na população humana ou da passagem de um vírus de uma espécie animal ao homem. Nos dois casos trata-se de uma emergência de vírus e de um risco de epidemia.
Os vírus emergentes e as doenças humanas são separados em três categorias distintas:
• Primeira: vírus realmente novos na espécie humana, cuja presença resulta da transmissão entre espécies a partir de um reservatório animal preexistente, este caso é denominado “emergência real”.
Ex: Ebola tem origem em certas espécies de morcegos frutívoros da África Central, a partir do qual gorilas, chimpanzés e homens foram infectados.
Sars-Cov, responsável pela Sars (síndrome respiratória aguda severa), tem como reservatório animal a família de morcegos asiáticos.
• Segunda: doenças humanas conhecidas, algumas delas há muito tempo, porém recentemente conhecidas como virais, este caso é denominado “emergência do conhecimento”.
Ex: Hepatite c e herpes transfusionais.
• Terceira: é caracterizado por vírus já conhecido e doença já conhecida, mas cujo caráter epidêmico tornou-se anormal ou cuja distribuição geográfica mudou subitamente, atingindo zonas em que esses vírus e doenças estavam ausentes.
Ex: vírus do Nilo e Chikungunya.

Infecções em cadeia

A emergência de um vírus ou de uma nova doença viral no homem é o resultado de uma sucessão de varias etapas, por vezes complexas, que tem a intervenção de numerosos fatores. As etapas necessárias para emergência viral são:
• Primeira: é o contato entre o homem e o agente infeccioso responsável por ela.
Depois desse primeiro contato causando

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