Embriologia comparada

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Embriologia Comparada

Se compararmos os embriões de determinados grupos de animais, veremos que existem semelhanças entre eles, e essas semelhanças são ainda maiores que as encontradas nas formas adultas.
Mesmo antes da época de Darwin, os evolucionistas alegavam que as semelhanças no desenvolvimento embrionário indicavam uma descendência comum. Os livros modernos ainda mostram esboços de embriões de animais como aves, répteis e mamíferos, juntamente com os do homem, mostrando importantes semelhanças entre eles e atribuindo essas semelhanças à existência de um ancestral comum.
O conhecido chavão evolucionista “a ontogenia recapitula a filogenia” é uma definição popular da “teoria da recapitulação” ou “lei biogenética” de Haeckel. Ela afirma que cada organismo em seu desenvolvimento embrionário (ontogenia), tende a recapitular os estágios por que passaram seus antepassados (filogenia). No caso do homem, por exemplo, ensinava-se que o embrião humano começou a vida como um protozoário marinho, desenvolveu-se em um ambiente aquático até se tornar um verme com um coração tubular, depois até ser um peixe com brânquias e um coração com duas câmaras, depois até ser um anfíbio com um coração com três câmaras e um rim mesonéfrico, e depois até ser um mamífero com um coração de quatro câmaras, rim metanéfrico e uma cauda, e finalmente até ser um ser humano. Desta forma, o embrião humano reteria “vestígios” de sua evolução anterior, recapitulando as sua fases principais.
O mais famoso desses paralelos foi sem dúvida foi o suposto desenvolvimento de brânquias no estágio “de peixe” do crescimento do embrião humano. Esta suposta recapitulação era inteiramente superficial; o embrião humano nunca desenvolve brânquias nem nada parecido com elas , e portanto nunca é um peixe. Na verdade, tanto o homem como todos os cordados desenvolvem fendas faringeais com bolsas faringeais. Nos peixes elas mais tarde se transformam nas brânquias. No ser humano, elas se transformam nos tubos

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