Embolia

• Embolia pulmonar e membros inferiores

A coagulação do sangue se constitui em um mecanismo de proteção do organismo que previne a perda de sangue e leva à formação de uma massa constituída por plaquetas e glóbulos vermelhos (coágulo). As veias dos membros inferiores estão sujeitas à trombose venosa (coagulação sanguínea) após uma fratura óssea. A estagnação venosa é uma causa importante de formação de trombo. A estase, ou seja, estagnação venosa pode ser causada por:
1. Inatividade muscular, por exemplo, durante um voo longo;
2. Pressão externa sobre as veias devido a um longo período acamado no hospital ou devido a um aparelho gessado ou bandagem apertada;
3. Uma contusão na perna, a qual pode gerar uma resposta excessiva do sistema de coagulação sanguínea;
4. Algumas doenças do próprio sangue, como falta de uma proteína. Esse entupimento da circulação venosa devido à formação de coágulos no interior das veias dá origem à chamada trombose venosa profunda ou TPV. Quando esses coágulos se soltam na circulação, podem causar o entupimento da circulação pulmonar, recebendo, assim, o nome de embolia pulmonar, uma doença que pode ser fatal. Toda embolia pulmonar se inicia com uma trombose venosa, por isso, o foco principal para prevenção da embolia é o tratamento da TPV. Sendo assim, os fatores de risco para a TPV acabam sendo também para a embolia pulmonar, tais como: obesidade, tabagismo, varizes, idade avançada, insuficiência cardíaca, pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal; trombofilias e cirurgias (principalmente de quadril e membros inferiores). A evolução de uma TPV, que se manifesta como um quadro súbito de dor, inchaço e vermelhidão de uma das panturrilhas ou das coxas, para a embolia pulmonar ocorre após a “liberação” de um trombo venoso que entra em circulação, é descarregado na direção do coração, passa através do átrio direito para o ventrículo direito e entra na artéria pulmonar. À medida que vai atravessando o pulmão, os vasos vão