Emancipação da América Espanhola

Emancipação da América espanhola

O IMPERIO ESPANHOL;
No início do século XIX o imenso império no Novo Mundo compreendia os vice-reinos do México ou Nova Espanha, Peru, Nova Granada e Rio da Prata e as capitanias de Guatemala, Venezuela, Chile e Cuba, subdivididas no ponto de vista administratico e político em presidências, governaciones, províncias, intendências, corregimientos, etc.
Ao sul do México a Capitania de Guatemala comportava os territórios de Costa Rica e Nicarágua; o Vice-Reinado de Nova Granada correspondia as atuais repúblicas do Panamá, Colômbia, Equador e Venezuela e as cidades de Quito e Guayaquil.

REVOLUÇAO UNIVERSAL
A guerra de separação das colônias anglo-americanas e o sucesso que no fim do século XVIII coroara os esforços dos colonos, foi uma nota sensacional em toda a humanidade civilizada, principalmente nos países americanos de igualdade ou semelhança de condições as 13 colônias.
Esses aglomerados já estavam quase todos em ponto de poderem obter a emancipação política. O resultado da guerra anglo-americana veio dar a esses núcleos humanos espalhados por toda a América espanhola e portuguesa o animo que lhes faltava para poderem realizar o que estava na alma de todos, isto é, as respectivas separações das metrópoles.
O começo do século XIX veio proporcionar a esses núcleos a ocasião que seria a centelha deflagradora dos movimentos que fizeram as Américas libertarem-se da Europa.
Nesse início de século, as campanhas napoleônicas isolaram as colônias das metrópoles e aquelas puderam desvencilhar-se destas com maior facilidade.

Os primeiros movimentos da rebelião

Os primeiros sintomas revolucionários na América espanhola manifestaram-se por uma série de movimentos populares que embora não tivessem caráter totalmente libertador, demostravam o descontentamento existente entre os colonos.
Já no século XVIII o objetivo dos movimentos populares torna-se mais claro, começando a revelar o desejo consciente de emancipação,