Em casa de menino de rua o último a dormir apaga a lua.

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Quem nunca passou pelo centro das grandes cidades e não se deparou com moradores de rua, infelizmente não vive a realidade, vive um sonho. Vivemos uma rotina constante dia após dia, alguns vão para a escola, outros para o trabalho; mas todos ao surgir da noite voltam para suas aconchegantes casas e recarregam suas energias ao lado de seus entes queridos, podendo assim ter força para enfrentar os devaneios da vida... E se parássemos para pensar em como seria se não tivéssemos casa?

Como teríamos uma vida, um caminho trilhado se não tivéssemos uma base para encubarmos nossos sonhos e nossas atitudes? Essa realidade é lastimável, mas pior do que ela é a inercia dos seres humanos que descartam a opção de muda-la, os mesmos que se fecham todas as noites em suas bolhas,deixando os problemas da rua, na rua, culpando quem mora nela pelo erro de não terem uma bolha onde possam se encubar. Atualmente, nas ruas brasileiras vivem aproximadamente 1,8 milhões de pessoas,sendo elas crianças, jovens, adultos e idosos que acabam por ter a rua como ultima opção de vida. Mas o que leva uma pessoa em sã consciência a abandonar seu suposto lar para viver sem estabilidade nenhuma? Será que o senso de aventura dessas pessoas é apurado demais ou seus problemas fogem tanto da inercia humana que nem o aconchego do lar e sua bolha fraternal conseguem solucionar? É caros amigos, a verdade é deprimente mas tem que ser dita., quando as estruturas necessárias para uma boa convivência social falham e os problemas do individuo se tornam vistos sem solução a ultima opção que o mesmo tem é de se entregar ao mundo e se entregar ao problema já que a esperança não existe mais.

Observando a situação degradante a qual mais de um milhão de brasileiros se encaixam, é obrigatório repensar qual o papel do estado por parte disto. Percebe-se que, segundo o Art. 6º da Constituição Brasileira:'' São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a

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