em busca do conhecimento
Patrística
É o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, que são os primeiros estudiosos da Escritura e os mais antigos testemunhos da fé da Igreja e da vida cristã, a ponte que une a Tradição Apostólica às gerações cristãs posteriores.
Foram eles, os Pais da Igreja, responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo.
É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica. Os Escritores dos primeiros séculos nos permitem voltar às origens cristãs, o que se chama comumente de volta às fontes.
O Período Patrístico é compreendido desde o século I d.C. até o século VIII d.C., com a realização do Segundo Concílio de Nicéia. Durante esse período, muitas perseguições e heresias surgiram e ameaçaram o Cristianismo, mas graças aos esforços empreendidos por diversos cristãos, de homens simples e figuras anônimas a grandes bispos e teólogos, a fé cristã não apenas triunfou sobre os perseguidores como também afastou o perigo de ser contaminada com o veneno das heresias.
É inegável a importância da Patrística para a Igreja cristã. Foi durante essa época que não apenas a Igreja mas também seus ensinamentos e doutrinas se desenvolveram e foram melhor explicados e aceitos por toda a Cristandade. Nenhum cristão pode negar isso, pois trata-se de fato comprovado pela História.
Mil anos. Foi esse o período aproximado que denominamos como idade medieval, da queda do império romano no século V até o século XV e o início do renascimento foram desenvolvidas duas correntes filosóficas distintas: A filosofia patrística e a filosofia escolástica, ambas possuíam concepções religiosas, porém com diferentes abordagens.
Filosofia Patrística (século I ao