em busca de sentido
DISCIPLINA- PSICOLOGIA SOCIAL
PROFESSORA- LILIAN GOMES ACADEMICA- MARINES MICHALOWSKI
ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL
RESENHA
EM BUSCA DE SENTIDO
Ponta Grossa, junho de 2014
EM BUSCA DE SENTIDO Um Psicólogo no Campo de Concentração
Seleção ativa e passiva
O não- iniciado que olha de fora, sem nunca ter estado num campo de concentração, geralmente tem uma ideia errada da situação num campo destes.
Imagina a vida lá dentro de modo sentimental, simplifica a realidade e não tem a menor ideia da feroz luta pela existência, mesmo entre os próprios prisioneiros e justamente nos campos menores. É violenta a luta pelo pão de cada dia e pela preservação e salvação da vida
Naturalmente, o autor, como psicoterapeuta, deseja saber como se pode ajudar as pessoas a alcançar esta capacidade exclusiva dos humanos.
Existiam prisioneiros que viviam anos a fio em campos de concentração e eram transferidos de um para outro, passando às vezes por dezenas deles. Dentre eles, em geral, somente conseguiam manter-se com vida aqueles que não tinham escrúpulos nessa luta pela preservação da vida e que não hesitavam em usar métodos violentos ou mesmo em trair amigos.
Aqui e ali se ouve um apito de comando – e ninguém sabe para quê. Em alguns de nós, o terror fica estampado no rosto. Eu pensava estar vendo certo número de cadafalsos dos quais pendiam pessoas enforcadas. O horror tomava conta de mim, e isto era bom: segundo a segundo e passo a passo precisávamos nos defrontar com o horror
A psiquiatria conhece o quadro clínico da assim chamada ilusão de indulto: a pessoa condenada à morte, precisamente na hora de sua execução, começa a acreditar que ainda receberá o indulto justamente naquele último instante.
Mandaram-nos deixar toda a bagagem num vagão, desembarcar e formar uma fila de homens e outra de mulheres, para então desfilar perante um oficial superior da SS.