Emília viotti da costa - da escravidão ao trabalho livre

1037 palavras 5 páginas
Fundação Getúlio Vargas
CPDOC – História / Ciências Sociais
História do Brasil Monárquico
Professora Marina Machado
Aluno Thiago Maia

Da Escravidão ao Trabalho Livre

Emília Viotti da Costa começa o capítulo 8 de sua obra analisando e comparando as produções historiográficas sobre o tema da escravidão. Ela cita Stanley Elkins (A problem in American Institutional and Intellectual Life, 1959), autor norte-americano que acreditava que existiam diferenças significativas do sistema escravista estadunidense para o sistema brasileiro. Segundo ele, a escravidão nos Estados Unidos era cruel e exploradora, e no Brasil era benigna e paternalista. Esta visão aos poucos foi sendo contestada, e na década seguinte, estudiosos do assunto passaram a entender que a realidade não era exatamente essa, e as teorias de Elkins acabaram sendo invertidas. Autores revisionistas passaram a atacar os “mitos” brasileiros (da democracia racial e do senhor benevolente) sobre escravidão e raça propostos por autores anteriores. A autora se esforça para mostrar as divergências teóricas sobre o assunto, citando autores como Degler, Fogel, Engerman, Genovese, Elkins e Gilberto Freire, construindo um quadro comparativo entre suas teorias. Ao mesmo tempo, Emília Viotti da Costa não tira conclusões precipitadas, e dentro de sua argumentação, propõe perguntas metodológicas que dependem do ponto de vista do leitor para serem respondidas. Uma de suas maiores preocupações é indagar se a estrutura social inglesa, que em muito difere da portuguesa, poderia ser um fator a ser considerado quando analisamos as diferenças tanto na colonização do novo mundo quanto na escravidão e discriminação racial que foi instaurada nestas terras. Apesar de ter feito diversas citações no início deste capítulo, a autora sugere que a história comparativa deve ser evitada, e que mesmo que o debate escravidão norte-americana x escravidão brasileira seja útil, seria mais proveitoso estudar a

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