eletroencefalograma

Diversos estudos apontam que o eletroencefalograma era um sistema realizado em pacientes com epilepsia, para monitoramento, classificação e avaliação no quadro de crise nesses pacientes. No entanto com a evolução tecnológica, este sistema foi introduzido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para fins de monitoramento cerebral nas disfunções neurológicas agudas, principalmente em pacientes em estado de coma, sendo de grande importância no tratamento desses pacientes. Com este método usado em UTI é possível fazer detecção de complicações secundárias, realizar avaliação de intervenção terapêutica precocemente. Sendo que, após uma lesão cerebral aguda ocorre o surgimento de agressões secundárias, o que aumenta a morbidade e a letalidade em pacientes com injuria cerebral.
Esta técnica de monitorização utilizando o eletroencefalograma não é invasiva e promove de forma dinâmica que permite detectar maiores problemas neurológicos principalmente quando o exame clínico está limitado, em especial em pacientes em estado de coma crítico, por conta do aumento da lesão cerebral podem sofrer efeitos negativos.
De acordo com os estudos é comum encontrar casos de crises não convulsivas (CNC) e estado epiléptico não convulsivo (EENC) em UTI, de acordo com o estudo realizado em pacientes comatosos cerca de 8 a 48% destes, podem ter crises não convulsivas. Segundo a definição mais comum o estado epiléptico não convulsivo são crises eletrográficas com pelo menos trinta minutos de duração, de um modo que as crises não convulsivas também são crises eletrográficas que dependem do uso do eletroencefalograma, pois este é necessário para detectar tal manifestação clínica. Casos de crises não convulsivas podem ocorre também em pacientes ambulatoriais, no entanto estes podem apresentar confusão mental, porém em pacientes em UTI o mais comum é a depressão do nível de consciência.
No estudo de casos para CNC e EENC em pacientes de UTI às causas são semelhantes em pacientes ambulatoriais.