Eletricidade

INTRODUÇÃO TEÓRICA:

Há documentos que atestam o conhecimento dos fenômenos elétricos já na Grécia clássica. Onde demonstravam que certos pares de substâncias quando esfregados um contra o outro, se atraíam mutuamente ou também, eram capazes de atrair pequenos corpos, como pedaços de papéis. No decorrer dos tempos, o âmbar (substância extraída de algumas coníferas) passou a ser um dos melhores materiais conhecidos para demonstrar esse fenômeno. Essa atração passou a ser chamada elétrica, pois a palavra grega elektron, significa âmbar (EISBERG, 1982). Experimentos científicos demonstraram que a força elétrica pode ser tanto atrativa quando repulsiva, somente depois dos anos de 1730, pelo pesquisador Charles Du Fay. Entre os experimentos realizados, foramutilizados dois corpos constituídos do mesmo material (por exemplo, dois bastões de vidro) que podem ser carregados eletricamente quando esfregados fortemente contra outro corpo feito de qualquer material (um pedaço de seda, por exemplo). Quando isso é feito, os bastões de vidro se repelem mutuamente, mas atraem o pedaço de seda (EISBERG, 1982). Mas foi apenas por volta de 1750, que Benjamin Franklin descreveu o porquê dos sinais observados na experiência descrita anteriormente: quando o bastão de vidro era atritado com o pedaço de seda, o vidro recebia uma carga positiva e a seda recebia uma carga negativa. Atualmente, é possível saber ainda mais sobre esse fenômeno, pois quando o bastão é esfregado em um pedaço de seda, há transferência de elétrons através das superfícies de contato do vidro para a seda (EISBERG, 1982). Ao contrário do que se imaginava na época de Charles Du Fuy, a carga elétrica não é criada no processo de friccionar, ela é apenas transferida. Isso quer dizer que a seda acaba por ter mais elétrons do que prótons, e o vidro, mais prótons do que elétrons. Assim, a hipótese de Franklin de que a carga da seda passou a ser negativa e a carga do vidro positiva, afirma-nos que um elétron possui