Eletricidade

A história da eletricidade foi marcada pela evolução técnica e pelos desenvolvimentos científicos, estendendo-se a variados campos da ciência e a inúmeras aplicações de ordem prática. A palavra “Eletricidade” vem do latim “Electricus”, que significa literalmente “produzido pelo âmbar por fricção”. O filósofo grego, Thales de Mileto, ao esfregar um pedaço de âmbar numa pele de carneiro, observa que este atrai pedaços de palha, obtendo assim uma manifestação de eletricidade estática. Outro filósofo grego, Ereso, descobre que outros materiais tinham o mesmo potencial do material usado por Mileto. Os marcos na história da descoberta e controle da eletricidade começa por volta de 1729 com a descoberta por Stephen Gray da condução da eletricidade, distinguindo entre condutores e isolantes elétricos, bem como da indução eletrostática. Em 1730, Charles Francis Dufay descobriu que a eletricidade produzida por fricção podia ser de duas classes: (positiva e negativa). Outro marco muito interessante aconteceu em 1744, na Universidade de Leyden na Holanda, onde foi inventado um dispositivo chamado: Garrafa de Leyden. Se “aproveitando” desta invenção, Benjamim Franklin carregou uma garrafa de leyden utilizando pipas durante tempestades e constatou que os raios são uma forma de eletricidade. Esta descoberta de Franklin possibilitou a invenção dos primeiros para raios. Por volta de 1750, acreditava-se que a eletricidade era um fluido. Com base nesta teoria, Franklin estabeleceu os termos “eletricidade positiva” e “eletricidade negativa”, assim como as propriedades de atração e repulsão entre corpos carregados. Charles Augustin Coulomb descobriu que a força entre dois polos carregados é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles e diretamente proporcional á sua magnitude. No ano de 1820, Hans Christian Oersted descobre que uma corrente elétrica fluindo em um condutor é capaz de alterar a agulha de uma bússola. Nesse mesmo