Eichmann

906 palavras 4 páginas
INTRODUÇÃO

Eichmann em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal é um livro da filósofa alemã, Hanna Arendt, sobre o julgamento de Adolf Eichmann, em Jerusalém, publicado em 1963. Arendt, judia alemã que havia fugido do regime nazista, cobriu o processo de Eichmann numa série de cinco artigos para a revista The New Yorker, os quais mais tarde dariam origem ao livro.

Em 1960 em Buenos Aires, um Comando Israelense sequestrou e embarcou em um avião de carga com destino a TEL-AVIV,Adolf Eichamann, um dos mais importantes funcionários encarregados da "solução final"(mandar os judeus para a câmara de gás.
Hannah Arendt: “Vi um sujeito que como ele mesmo disse nunca maltratou pessoalmente um judeu. Um eficiente funcionário que se serviu ao III Reich, poderia igualmente ter sido diligente, servidos de qualquer outro regime que lhe pagasse um salário, reconhecesse seus méritos, promovendo-o regularmente e ao fim da carreira, pagasse a merecida aposentadoria, numa palavra "Um homem banal".
Eichmann não pensava no que fazia, apenas cumpria ordens. A banalidade se manifesta sobretudo pela incapacidade de pensar, ele não refletia sobre o que fazia (mandar os judeus para a morte),era um cara banal.
Arendt apresenta a hipótese de que o mal talvez esteja intensamente relacionado a uma ausência de pensamento naquele que o pratica. Ela percebeu desde o começo que Eichmann seria condenado a morte, pela primeira vez desde o tempo dos romanos, os judeus poderiam julgar crimes praticados contra o seu própria povo.
Eichmann é descrito por um aluno medíocre em seus tempos de escola, e não conseguiu terminar os seus estudos, sem perspectiva de futuro, por isso quando teve a oportunidade de entrar para uma unidade da SS ficou muito contente. Primeira foi designado a reunir informações sobre a maçonaria, mas o trabalho não foi adiante.
Foram pensadas algumas alternativas para a questão judaica, como a expulsão, a

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