Efeitos do varejo durante a copa 2014

A fim de aproveitar a onda de grandes eventos cediados pelo Brasil (copa 2014 e olimpíadas 2016) para fomentar a competitividade de comércio nacional, o Programa SEBRAE 2014 pesquisou os segmentos comerciais que possivelmente possuirão maior lucratividade durante o período festivo. Entre estes temos o comércio varejista, que de acordo com levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é o setor que apresenta maior oportunidade para micro e pequenas empresas, contando com 61 possibilidades de investimento, entre estas; alimentos, bebidas, artigos de uso pessoal, utilidade doméstica, decoração, materiais esportivos, moda, presentes, papelaria e livraria. Pesquisas em Natal (uma das cidades-sede dos jogos) apontaram que a densidade de lojas de materiais esportivos é de 0,75, o que significa que existe menos de um estabelecimento por localidade e conseqüentemente uma oferta pequena de produtos do segmento estudado.
Considerando que somente no período dos jogos, pelo menos 600 mil turistas estrangeiros visitarão o Brasil (dados da FGV), a demanda por materiais esportivos (bandeiras, acessórios, camisas da seleção, cornetas) fomentará a competitividade entre os comércios e a compra de mercadorias deste segmento para serem ofertadas.
Pesquisas mais recentes afirmam que a venda de eletrodomésticos com ênfase em televisores alavancarão o comércio varejista no país. De acordo com a Confederação Nacional do Comercio (CNC), as vendas deste segmento tendem a superar as das copas de 2006 e 2010. O preço da manutenção de televisores também aumenta no período festivo. Logo, com o aumento da demanda por televisores, é provável que as lojas abaixem o preço destas, lançando promoções que estimulariam a compra e desestimulariam a manutenção.
Baseado na apuração da receita do varejo feito pelas pesquisas de comércio do IBGE, a CNC chegou à estimativa de que com o Mundial de Futebol, haverá um aumento por volta de R$826 milhões na receita das lojas de artigo de