EFEITO CHICOTE

SUMÁRIO

1 Introdução
Em um ambiente competitivo e com altos riscos de manter qualidade no curso logístico, corporativo e produtivo, advém que, gerenciar uma cadeia de suprimentos em um mercado globalizado não é tarefa fácil, coordenar fluxos logísticos e demanda exige bom conhecimento do fluxo do gerenciamento cadeia de suprimento (SCM).

Neste cenário é viável que o gestor de cada empresa deva elaborar estratégias e colocá-las em prática de maneira a otimizar sua produção e reduzir custos, mas os resultados devem ter seu retorno na cadeia em seu total e não levando em consideração apenas sua empresa. Pois como ‘cadeia’, ou seja uma corrente, a falha ou sucesso estão entrelaçados para todas que a compõe.

Portanto, uma cadeia de suprimentos deve ter seu fluxo na mesma direção e ritmo; o efeito chicote é simplesmente um dos fatores que impede que o fluxo da cadeia siga eficientemente.

Este trabalho tem o objetivo de caracterizar como o efeito chicote, ou seja, a variação de informações que são necessárias no processo - especificamente com relação à demanda - faz com que a cadeia perca sua coordenação impactando exclusivamente nos lucros da cadeia no total.

O presente trabalho vém por meio de um levantamento bibliográfico indentificar essas causas e efeitos, conceituar a definição e expor dissertativamente a real problemática desse conceito na cadeia de suprimentos, o impacto nas empresas e eventuais formas de amenizar o efeito chicote.

2 Gerenciamentos de fluxos e demandas
Em uma cadeia de abastecimento existem quatro tipos de fluxos que são essenciais para a eficácia da mesma. Esses fluxos são vias de informações e materiais caracterizados pelo tipo de produto ou serviço oferecido pelas empresas que compõe a cadeia. Segundo Gonçalves (2013) os fluxos logísticos são: Fluxo de Informações, Fluxo de Transportes, Fluxo de Materiais e Logística Reversa. Cada um